Ele sempre me intimidou, talvez pela largura do riso, que já vinha desprovido de armadura. Embora eu ainda, eu ainda esteja em rodopios... Afinal, mapeei andar de mãos dadas com aquele menino. Colorir todos seus papéis em branco. É dele todos os meus pensamentos, minhas certezas estão montadas num abraço de espera, todos os dias antecipo as horas só pra poder imaginar cada linha desse Amor pintado de arco-íris. Redescubro meus vazios preenchidos no além dele. Na estrada que perpassa por entre nossos próprios pés, ainda que inundados de silêncios e querer. Ainda que o contigo seja comunhão, poesia e templo seu. Ainda que a rima seja o único caminhar de duas almas, tocando o mesmo refrão na mesma sintonia descrita como elo, ainda assim menino, deixe que essa brincadeira de querer bem se fixe centenas de vezes em cada detalhe de nós dois. E traz o seu olhar para perto e de volta. E sane essa minha saudade buscadora do azul da lua, do frescor da sua Ilha. É você sendo o céu e a terra deitado em meu colo. Transborde em mim? Pele a pele. Gruda a tua fragrância no colo dos meus pensamentos, risca a tua pele na minha feito caneta, deixe que este teu riso saia dos meus sonhos pra brincar de fazer caricatura do vento. Moço principie. Venha impactar a poesia e seus beijos para dentro e suspire para fora de mim.
Daquele jeito, de quando fomos tecidos a margem das últimas águas de março. Onde os afluentes de sua Ilha navegaram para algum encontro. Eu para chegar nos primeiros raios de uma manhã de abril e você a nascer um dia depois do sol banhado a lua azul: suas digitais nas palavras minhas. Acende a noite meu bem, com a tua estrela cadente, deixa que o mundo gire pra gente num sopro. Na nossa Ilha, chamada laço, no estreito do meu ombro, onde teus olhos vigiam a delicadeza do amor. E pincele seus nuances em mim, moço. Por entre meus olhos e seu queixo quadrado, a trazer nosso riso no cirandar da noite, só pra ficar contigo. É nesta dança de corações colados que meu pensamento se esmaga na quietude da tua voz. Teu silêncio é o verso que a minha alma precisa. É no carinho embriagado que confesso a saudade de estar ladeada novamente de ilusão. E a noite traz o brinde da lua, duas Ilhas e um Oceano de amor.
Parceria com a Linda Fernanda Fraga do blog:
http://mefaltaumpedacoteu.blogspot.com/2012/03/duas-ilhas.html
Meu Deus que coisa mais linda Ju *_*.
ResponderExcluirBJaoo
Lindeza! Foi uma honra Jú.
ResponderExcluirBeijos..
Fer.
Narrativa muito boa, linda por sinal ><
ResponderExcluirBeijos
http://mon-autre.blogspot.com/
Quando as mãos e palavras se juntam... só se pode mesmo florescer belezas.
ResponderExcluirParabéns as duas.
Sam
Pura lindeza, Ju!
ResponderExcluirUma semana super colorida pra vc!
=**
que lindo >< lindo mesmo
ResponderExcluirSempre me surpreendendo... saudade de andar entre essas linhas aqui!
ResponderExcluirFoi uma honra flor de alecrim!
ResponderExcluirBeijo
Fer.
=D
ResponderExcluirQue junção bonita, uma cena linda...gostei da forma e da ideia, Ju!! Muito bom mesmo!!
ResponderExcluir[]s
Só é preciso cada um construir seu porto.
ResponderExcluirQue dupla! adorei, adorei, adorei.
ResponderExcluirVenho deixar um abraço imenso e retribuir o carinho, seja por tantos anos, ou por alguns dias. Mas principalmente, pela troca e bonitezas que surgem e dos amigos que conquistamos e que no fundo, no fundo, não são tão virtuais assim...
ResponderExcluirTem um presente pra você aqui: http://samarabassi.blogspot.com/2012/03/vasto-coracao.html
Espero que se sinta num abraço e que goste.
Deixo o meu carinho,
Sam.
Li tb no blog da Fernanda...dueto perfeito! bjs Ju
ResponderExcluirEncantador...
ResponderExcluirAdorei!!!
Excelente parceria!!!
Parabéns!!!
Bjs!!!
E a Ju, sempre me intimida com esse talento todo.
ResponderExcluirUm forte beijo.
Que essa ilha seja realmente calma e tranquila e traga sempre um maravilhoso por do sol
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